terça-feira, 27 de abril de 2010

A balança.

As vezes, a gente tá vivendo super tranquilo, bem na nossa, mesmo, sabe? Sozinho. Nos dedicamos ao trabalho, aos estudos como nunca o fizemos, talvez por obstáculos que nós mesmos criamos ou por simplemente falta de vergonha na cara, enfim, nos dedicamos 100% a nós mesmos.
Por pensar que "em time que tá ganhando não se mexe", acabamos por pensar que assim tá bom, que a rotina te faz bem, que a solidão faz maravilhas.
É aí que que a nossa grande amiga Vida vem e nos prega uma enorme peça dizendo: "Não é bem assim!". De início, a tendência é que haja algum tipo de estranhamento, mas depois, começamos a colocar as coisas na balança da nossa racionalidade (a ignorância NÃO é uma benção!), identificar os prós e contras acabamos encontrando respostas ou uma resposta, o que é melhor ainda.
A emoção, o "ser passional", é como um tiro no escuro, acertamos ou não. O mesmo sentimento de emoção, que nos enche de ímpeto e faz com que não se pense no amanhã, na consequência e AS VEZES nos fazem felizes é o mesmo sentimento que fere, mata, devasta, traz uma torrente de más vibrações, sentimentos ruins e logo, nos faz chorar.
Não digo que devemos ser calculistas frios e céticos, as vezes é bom escutar o coração, na verdade, devemos sempre escutar o coração, mas nem sempre devemos ligar para ele.
Encontre um equilibrio, ponha a balança para funcionar. PENSE.

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