quarta-feira, 14 de julho de 2010

O bêbado e o equilibrista

A expressão "instabilidade emocional" vem sendo constantemente usada depois que o a nossa seleção perdeu para si mesma a oportunidade de trazer para o país do futebol o seu sexto título do mundial. O interessantíssimo assunto "estabilidade" vale a pena ser discutido, afinal, o que significa ser estável?
Essa pergunta me veio à cabeça e agora vai ditar o conteúdo desse post. Eu não sou psicólogo, sou publicitário, logo, minhas idéias e pensamentos sobre tal assunto são pessoais, nada baseado em pesquisa, livros, etc...
Ser estável é ter força (e muitas vezes jogo de cintura) para não cair, e quando cair, ter força o suficente para levantar de cabeça erguida. É quando você pode se sentir, se sente e é seguro de si, é quando a probabilidade de mudança brusca de algum estado é muito pequena, como um equilibrista.
Acredito que o primeiro passo a se dar em direção à estabilidade seja o auto-conhecimento, chamado de "sapiência suprema" por Lao Tse. Dado o primeiro passo, o caminho é percorrido quase que automaticamente.
O grande problema é que maioria das pessoas não buscam esse auto-conhecimento, o ser humano "moderno" costuma agir com veemencia absurda, afinal, ser moderno é ser intenso, não pensar e sim, agir, só agir (placa de ironia levantada).
O homem (não generalizando, mas convenhamos que é da grande maioria que eu falo) de hoje, o homem "moderno", é o bêbado da história quando se trata do "eu", nunca se pensou tão pouco no bem estar, na qualidade de vida que temos, no quanto esse descaso faz tão mal.
Portanto, é preciso pensar, é preciso planejar, não adianta beber, se embreagar sem tem um motivo pra comemorar, é preciso amar, se sentir, aproveitar a vida, mas tudo tem que ter o seu motivo, LER AYN RAND, se conhecer, ser feliz, enfim, ser equilibristas!
Passei um tempão aqui sem postar alguma coisa, pra quem sentiu falta, desculpem-me, vou tentar ser mais presente nesse blog. Salve, salve!

sábado, 1 de maio de 2010

En Garde!

Prepare-se, esteja preparado, quando tudo parece estar bem, do mesmo jeito que a vida te levou lá pro alto, você pode cair.
Mantenha-se quieto, calmo, sereno. Encare as situações de frente, derrube os problemas, NUNCA os contorne!
Ame, seja quem for, não leve a vida achando que é melhor viver sozinho, mas prepare-se, esteja preparado, quando se tem tudo (ou acha que tem), tudo é posto em jogo e você pode, sim, perder.
Apesar disso, VIVA!

"Conhece-te a ti mesmo".

Dois posts atrás eu falei sobre a atitude de dar passos para trás para que lá na frente, nós possamos dar muitos passos a frente, pois é. Coinscidentemente, ontem, eu tive - depois de pensar MUITO - de dar um passo atrás, acredito eu.
Quando nós buscamos o auto-conhecimento, trilhamos o caminho para o que o filósofo chinês Lao Tse chamava de "sapiência suprema". Ele dizia assim:

"Inteligente é quem outros conhece;
Sapiente é quem conhece a si mesmo;
Forte é quem outros vence;
Poderoso é quem domina a si mesmo”.


Passei uma grande parte dos meus 20 anos sendo instável, incostante, logo, indecifrável pra mim mesmo, enfim, um autêntico louco. Um dia era completamente emocional, no outro, racional, isso acabava por afastar as pessoas de mim ou eu mesmo me afastava delas, pois quando não necessitava da relação interpessoal, considerava essa relação como uma necessidade secundária, e isso, meus amigos, é, na minha opinião, deplorável.
Para que esse tipo não domine nosso ser, devemos encontrar um equlíbrio, devemos ser hamônicos e coerentes quando se trata da velha briga entre Razão e Emoção (e de novo esse assunto).
Encontrar esse equilíbrio é difícil, - assim como todas as coisas que fazemos e que valem a pena. - porém, não é impossível. É necessário transpor barreiras, abrir as portas da mente e do coração, acabar com maus hábitos para que o processo de auto-conhecimento seja potencializado.
Vamos agir! Antes do tempo ser dinheiro, tempo sempre foi VIDA! VIVAMOS, meus amigos, para que não disperdicemos nossos dias batendo a cabeça na parede e insistindo no erro, há um turbilhão de felicidade lá fora e nós não o vemos porque a nossa falta de harmonia, coerência e nossa inconstância nos cega, fazendo com que tudo sempre tenha o mesmo fim, “Mesmas ações, mesmos resultados”.
Como diria Sócrates: “conhece-ti a ti mesmo”.
Dei um passo para trás, me pus em posição de defesa, porque lá na frente, eu sei que muitos passos à frente serão dados e muitas recompensas serão a mim concedidas, pois não há vitória sem suor! E isso, meus caros, eu venho fazendo muito e muito bem, venho suando sangue!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Busca.

Eu sei que eu sou um pouco novo pra falar da vida de uma maneira bem ampla, mas tudo o que escreverei aqui é fruto de tudo que eu já escutei e o que vivi nesses meus 20 anos de um puta aprendizado.
O que todo ser humano que tenha pelo menos UM pingo de amor próprio busca desde os seus primeiros dias de vida até seu último suspiro?
A felicidade.
A felicidade é o gás, o combustível que nos faz ir pra frente, que nos faz andar com aquele sorriso rasgando o rosto de orelha a orelha, que nos faz sentir leve.
O mais engraçado dessa tal de felicidade é que quando ela não está por perto (ou achamos que ela não está simplesmente pelo fato de não enxergarmos), vem a fé, outro combustível, tão inflamável como a felicidade, a fé não nos faz andar, nos faz correr, mesmo, CORRER ATRÁS.
Meus amigos, NADA É POR ACASO! Tudo o que acontece ao nosso redor tem um significado, por mais pequeno que seja, tem, pode acreditar.
Aqueles que têm a RARA (porém, não extinta) sensibilidade para captar, entender, interpretar e o mais importante, ABSORVER os sinais e/ou lições que a vida (uns falam de Deus) põe em nossos caminhos.
NÃO PERCAM CHANCES! Pra quem nunca amou: ame ou quebre a cara, mas tire lições disso. Aos que nunca tiveram fé: acredite e tire lições disso. Aos que nunca foram felizes: SEJAM!
Sejam felizes, gente. Não tenham medo nem escrúpulos com isso de ser feliz, nunca! A felicidade é um cometa, lindo, porém, se ficar só olhando, ela simplesmente passa pela sua frente e fica apenas na lembrança como um momento de êxtase, um momento. VOE com esse cometa, afinal, a felicidade nos faz sentir capazes, até de voar.

Até quando?

Há alguns anos atrás, acreditava-se muito nos bens duráveis, tangíveis ou intangíveis, as coisas eram realmente FEITAS pra durar, casamentos eram mais confiáveis, os livros tinham a capa dura e por aí vai...
O que eu quero (pelo menos) começar a falar, meus amigos, é de uma expressãozinha chata e difícil: Obsolescência Programada.
No dicionário, Obsolescência é:

"obsolescência (ob-so-les-cên-cia)

s. f.

Estado do que se vai tornando obsoleto.

Desclassificação tecnológica do material industrial, provocada pelo aparecimento de material mais moderno, melhor adaptado.
Biologia. Fim de um processo fisiológico; redução gradativa e desaparecimento final."


Ou seja, quando se programa esse estado, chamamos de Obsolescência Programada.
Mas não vou falar de mercado (tá, só um pouco), nem de biologia (não mesmo), vou falar do ser, do humano, de mim, de você e de todos os outros que pensam, correm, amam, enfim, VIVEM.
Ontem, na aula do Prof. Suzuki (Promoção de Vendas), vimos um vídeo chamado "A História das Coisas", onde a apresentadora (americana, vale a pena ressaltar) viaja no ciclo do consumo dos dias de hoje, pra quem quiser dar uma aprofundada, aqui vão os links:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=F8pL8ZxkDMo&feature=related
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=JlwP1_KqTc8&feature=related
Enfim, resumindo, o mercado conspira para que todos nós, nos renovemos, sim, tudo! Não podemos ser mais os mesmos, não é como se pudessemos falar: "Eu sou assim!". Quem costuma dizer isso, fincar o pé mesmo e assumir uma personalidade, vestir as roupas que quer, falar do jeito que lhe convém, enfim, ser um só (ser um só é MUITO diferente de ser só um, ou só mais um), geralmente é "descartado" pela grande parte das pessoas, que andam na moda, que seguem os tão ditos padrões.
Conosco, digo, com nossos corações, acontece quase a mesma coisa, nossos sentimentos (quando uso nós, nosso, nossos, quero dizer, da maioria dos seres humanos) têm sua obsolescência programada, tem prazo de validade, tem uma espécie de deadline. Os casamentos não são tão confiáveis, as pessoas estão cada vez mais "pulando de cabeça" nas coisas e quebrando a cara, não há mais planejamento, pensamento e as vezes, até discernimento para tais atitudes.
Pessoas, PENSEM antes de fazer as coisas, antes de resolver os problemas do mercado, da economia ou do raio que o parta, VAMOS CUIDAR DAS NOSSAS MENTES! É com elas, no estado maior de sapiência e serenidade, que nós vamos conseguir resolver esses problemas do nosso mundo!
Esvaziar os pensamentos e começar de novo, é como dar um passo para trás para que depois possamos dar mil passos para frente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A balança.

As vezes, a gente tá vivendo super tranquilo, bem na nossa, mesmo, sabe? Sozinho. Nos dedicamos ao trabalho, aos estudos como nunca o fizemos, talvez por obstáculos que nós mesmos criamos ou por simplemente falta de vergonha na cara, enfim, nos dedicamos 100% a nós mesmos.
Por pensar que "em time que tá ganhando não se mexe", acabamos por pensar que assim tá bom, que a rotina te faz bem, que a solidão faz maravilhas.
É aí que que a nossa grande amiga Vida vem e nos prega uma enorme peça dizendo: "Não é bem assim!". De início, a tendência é que haja algum tipo de estranhamento, mas depois, começamos a colocar as coisas na balança da nossa racionalidade (a ignorância NÃO é uma benção!), identificar os prós e contras acabamos encontrando respostas ou uma resposta, o que é melhor ainda.
A emoção, o "ser passional", é como um tiro no escuro, acertamos ou não. O mesmo sentimento de emoção, que nos enche de ímpeto e faz com que não se pense no amanhã, na consequência e AS VEZES nos fazem felizes é o mesmo sentimento que fere, mata, devasta, traz uma torrente de más vibrações, sentimentos ruins e logo, nos faz chorar.
Não digo que devemos ser calculistas frios e céticos, as vezes é bom escutar o coração, na verdade, devemos sempre escutar o coração, mas nem sempre devemos ligar para ele.
Encontre um equilibrio, ponha a balança para funcionar. PENSE.